Não tenho o dom de escrever esses belos texto aqui do blog então ai vai um vídeo.
Faço minhas essas palavras:
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Faço minhas essas palavras:
Não se trata de uma visão original, mas certamente é minoritária, ao menos na prática. Dizem que filósofos não deveriam falar sobre o amor. São sinceros demais para isso…
Ainda essa semana Cris & eu discutíamos tendo novamente o amor como objeto de nossas considerações. O amor, esse ente do qual tanto falamos e sobre o qual tanto controvertemos. A questão básica, que primeiro coloquei a mim e posteriormente a ela, girava em torno da seguinte pergunta: É possível a existência de um amor totalmente livre e desembaraçado entre homem e mulher? Noutras palavras, é possível que um homem e uma mulher se amem sem que para isso seja preciso a existência de qualquer tipo de dever, obrigação, vínculo jurídico, tradição ou imposição cultural? Amar por amar?
A questão deve ser colocada no âmbito do relacionamento entre homem e mulher porque, muito embora o amor seja único em todos os sentidos (não existe a tal tricotomia clássica de eros, fileo e agape, pois o que existe nesses casos é o amor e mais alguma coisa), em algumas circunstâncias o amor é guiado plenamente pelo instinto, como é o caso do amor materno ou paterno, que só a duras penas consegue se tornar indiferente. Portanto, a questão fica limitada ao relacionamento afetivo entre homem e mulher.
Deixando de lado a questão da paixão, inicialmente o amor que atrai homem e mulher é um amor voluntário. Fruto apenas da vontade. Ao menos deveria.
Contudo, com o passar do tempo parece que o amor vai se tornando um dever, uma obrigação moral ou simplesmente uma tradição cultural. Amamos nosso parceiro porque devemos amar, ou então porque é isso que se espera de namorados, noivos e cônjuges. Aos poucos a espontaneidade inicial começa a dar lugar ao deveres… Leia o resto deste post »
Saudações meus amigos.
Já faz tempo que venho meditando numa conhecida passagem bíblica: a da mulher samaritana. É um texto profundo, rico em lições e significados espirituais. Uma análise completa demandaria um livro inteiro, creio. Entretanto, gostaria de mencionar apenas um aspecto que minha leitura, algo sempre subjetivo é claro, revelou a mim. Caso lhes seja útil, façam bom uso. Senão, relevem ou mesmo ignorem. Como já disse é uma passagem conhecida. Portanto, furto-me ao dever de descrevê-la aqui. Entretanto, caso você não conheça a história ou não se lembre bem, remeto-lhe ao evangelho segundo escreveu João (4:1-42). Lá você encontrará a descrição da história.
A coisa que mais me chama a atenção nessa passagem é o fato de Jesus pedir àquela mulher que chamasse seu marido, muito embora soubesse que ela não tinha um. Ora, se Jesus sabia de antemão que a mulher já havia sido casada cinco vezes, e que o homem com quem vivia na ocasião não era seu marido, por que pediu a ela que chamasse seu marido? Estaria Jesus sendo sádico, brincando com os sentimentos daquela mulher? Uma leitura leviana do texto ignora essa questão, ou, no mínimo, a deixa sem resposta.
Entretanto, ao ler o texto com mais cuidado, surgiu para mim uma hipótese que revela a profundidade ímpar de Cristo. Logo na seqüência é possível entender que Jesus desejava ensinar uma verdade espiritual profundíssima àquela mulher: a verdadeira espiritualidade é livre de formas, tradições e modelos, sendo algo que nasce do íntimo do ser humano, de seu espírito, espontaneamente (21-23). É difícil imaginar algo mais profundo sobre espiritualidade humana do que esse ensinamento de Jesus.
Contudo, para que aquela mulher estivesse pronta para compreender essa colossal realidade espiritual era necessário que antes uma coisa fundamental acontecesse: sinceridade absoluta, principalmente para com ela mesma. Aqui entra o pedido de Jesus, bem como minha hipótese: na verdade, penso eu, o que Jesus queria daquela mulher era que, ao menos naquele momento fundamental de sua existência, ela fosse sincera consigo mesma e reconhecesse sua situação, quem de fato ela era. Leia o resto deste post »
Saudações guerreiros, como vão na luta contra a carne e o sangue?…
Recentemente os fãs de MMA (Mixed Martial Arts) brasileiros foram agraciados com a vinda do UFC (Ultimate Fighting Championship) ao nosso país. Essa é, sem dúvida alguma, a maior organização desse esporte atualmente existente no mundo.
Mas não quero falar do evento. Por sugestão do Dário, resolvemos abrir uma discussão sobre esse tema. Mais especificamente sobre sua relação com a ética cristã. Particularmente, já venho acompanhado esse esporte já faz alguns anos, desde 2005. Sempre gostei de artes marciais, inclusive pratico uma atualmente. Sempre vi as artes marciais como mais uma das formas de disciplinarmos nosso corpo. Contudo, devido à febre e ao modismo que o MMA está se tornando (alguns falam UFC, mas como visto essa é uma organização, e não a modalidade esportiva) alguns questionamentos éticos vem sendo levantados. Um primeiro problema, em minha opinião, é o MMA estar virando moda, pois tudo que se transforma em moda se degenera… Alguns dizem até que irá superar o futebol em popularidade aqui no Brasil. Acho difícil.
Bom, o principal argumento daqueles que não assistem as lutas é o da violência exacerbada, gratuita mesmo. Dizem, mais refinadamente, que aqueles que gostam desse tipo de evento seriam pessoas sádicas. Outros, mais de chacota, falam acerca da “pegação” que às vezes acontece no octógono entre os lutadores, dizendo ser esse um esporte de gays. Eu não queria estar com um “gay” daqueles no octógono, a pancada deve ser dolorida… Alguns ainda alegam que esse esporte seria coisa do Diabo. Outros tantos sequer consideram isso um esporte, sendo apenas pura violência.
Vejamos. Quanto à violência, tudo o que posso dizer é que ela é inerente não só ao MMA, mas a existência humana como um todo. Leia o resto deste post »